– Mamã, estou a sentir-me um pouco triste porque o primo T. está a brincar mais tempo com o primo F. do que comigo.⁣

– Mamã, estou a sentir-me um pouco triste porque o primo T. está a brincar mais tempo com o primo F. do que comigo.⁣

C. 6 anos⁣

Pode parecer simples, mas isto de reconhecer o sentimento que nos assola num determinado momento, ser capaz de o nomear, de perceber como ele nos faz sentir e de o expressar a alguém, é bem mais difícil do que possa parecer! (Quantos de nós não o consegue, aliás!)⁣

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Deixe os miúdos estarem de férias!

unrecognizable little boys holding hands and walking on sandy seashore

🌊🌞 Nas férias deixe os miúdos estarem de férias! 😉 Confuso?

No fim de um ano letivo tão atípico que exigiu mudanças e adaptações a tantos níveis os miúdos estão esgotados. Mesmo! Por isso, deixe-os aproveitar o Verão para se desligarem um bocado das obrigações escolares, dos horários (tão) rígidos, das horas sentadas numa cadeira, do treino da matemática, da escrita ou das ciências.

“Então vou deixá-los estar 2 meses sem qualquer estudo ou estimulação?”

Não necessariamente! Mas poderá fazê-lo de uma forma diferente do habitual!

Nos próximos dias, vou partilhar algumas sugestões de atividades diferentes e da forma como essas atividades estão a trabalhar outros conceitos importantes!

Hoje aproveito para falar de uma (simples) ida à praia.

☀ Consegue imaginar a quantidade de aprendizagens que os miúdos fazem quando vão à praia?

🏖 Nas construções de areia note-se o trabalho e a criatividade, a arte, a estimulação sensorial, e a resistência à frustração nas construções que nem sempre resultam. Deixe-os tentar e experimentar de novo e descobrirem qual o método mais certo.

💦 Deixe-os manipular os diferentes materiais e testar novas construções onde o faz-de-conta, muitas vezes, também tem lugar.

👭 Muitas vezes, na praia, há lugar para conhecer e brincar com novos amigos trabalhando, desta forma, a interação social, empatia, comunicação, partilha, assertividade e regulação de emoções.

🌊 Na água podem treinar a natação, mergulho ou outro desporto. Pode levar raquetes, bolas ou papagaios e fazerem desporto de diversas formas!

🐬 Podem ainda fazer observação do meio ambiente (marinho e terrestre), encontrar e explorar diferentes animais, habitats e plantas.

♻ Pode levar sacos de lixo e luvas, sensibilizá-los para a importância da conservação da natureza e fazerem uma limpeza da vossa praia. Pode ainda por fazer a separação desse lixo e trabalhar os conceitos da reciclagem e da separação correta dos resíduos.

👪 E, claro, aproveite para estar com eles mais de perto e de uma forma mais dedicada. Pouse o telemóvel e deixe-se entrar no mundo deles. São memórias que todos guardarão para sempre! 💕

E quando há uma asneira, o que lhe diz?

“Gosto muito de ti. Sempre.
Por vezes, posso não gostar de algo que fazes, mas de ti gosto sempre!”

Parece sempre subentendido mas importa que reforce esta ideia de que os sentimentos pelos mais pequenos são sempre os mesmos, ainda que haja momentos em que nos zangamos, em que falamos mais alto ou em que os repreendemos.

Para nós, parece lógico e óbvio que nada mudará aquilo que sentimos pelos nossos filhos, o dito “amor incondicional”, certo? Mas é importante reforçar essa ideia junto dos mais pequenos, e ir-lhe repetindo isso. Dar-lhe a maior confiança de que pode sempre contar consigo para resolver situações e/ou emoções que ele não esteja a conseguir gerir sozinho! Você tem que ser o porto seguro dele e ele tem que saber isso! Por isso, seja clara na mensagem. Explique porque não gostou do que aconteceu, explique como a criança pode remediar ou melhorar a situação. Se você tiver falado mais alto diga-lhe mesmo isso: “olha, o que tu fizeste deixou-me muito nervosa e eu falei mais alto porque aquela fotografia é uma fotografia muito importante para mim, pois foi a avó Celeste que me deu e tem muito valor para mim. E se se partisse eu ia ficar muito triste, Por isso, pedia-te que não voltes a mexer-lhe, pode ser? Entendeste o que eu te pedi? Podes repetir, por favor?”

Faz sentido para si?

Porque criei o felizmentepais ?

Apesar de ser licenciada em Psicologia e, por isso, ter estudado de forma aprofundada o ser humano, o desenvolvimento infantil, os tipos de comunicação, estratégias para melhorar a comunicação e a dinâmica familiar etc etc, a verdade é que foi com a maternidade e com a vivência do mundo da parentalidade que me reinventei e que aprendi muito sobre os mais pequeninos!

A procura pelo conhecimento mais aprofundado da área levou-me à certificação em Educação e Parentalidade Positivas, e penso que foi aí que reuni os melhores conhecimentos, onde ouvi e onde me reconheci nas experiências de muitas mães, onde encontrei caminhos alternativos aos que eu estava a percorrer com a minha filha e onde (re)aprendi estratégias e vários truques que nos permitem gerir e viver a parentalidade de uma forma muito (muito) satisfatória! Pois até aí, também eu me debatia com as birras do final de dia, ou com a melhor forma de fazer valer as regras de casa!

Foi então, a partir dessa altura, que aprofundei o meu caminho pela Parentalidade Positiva, tendo desde aí intensificado a pesquisa e o conhecimento da área!

O aconselhamento parental, seja presencial ou online passou a fazer parte do meu percurso profissional e, com grande prazer, passei a dedicar grande parte do meu tempo a esta área de intervenção!

É pois, por esse motivo, que achei que fazia sentido criar uma página apenas sobre esta temática, distanciando-me da página felizmente.pt onde são tratados especificamente temas da Psicologia, e assim, ajudar as famílias que queiram terminar com as dores de cabeça causadas pelas questões com os pequenotes!

felizmentepais é então o seu novo espaço! Fique por aqui: facebook.com/Felizmentepais ou instagram.com/felizmentepais/!

O agendamento das sessões individuais pode ser feito no site felizmente.pt ou pode contactar-nos: geral@felizmente.pt | tel 910703787 . Em caso de dúvida mande-nos uma mensagem!

Burnout

Vamos falar de Saúde Mental?

Todos sabemos que pouco se fala de Saúde Mental. E, muito menos em contexto laboral, onde importa manter a nossa imagem de força e resiliência, certo?

Errado! Urge falar-se de Saúde Mental em todos os setores. No setor profissional também! As doenças do foro mental têm vindo a ganhar terreno no mundo profissional e, por esse motivo, hoje iremos falar de Burnout: um síndrome de esgotamento ou stresse profissional que afeta a pessoa na sua totalidade.

Desde 2019 que o Burnout entrou oficialmente na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema associado ao emprego e desemprego.

Portugal não é excepção e tem vindo a ver crescer este problema!

Falemos então de Burnout!

O sono das crianças: terrores noturnos

Apesar de “dormir como um bebé” ser associado normalmente a um sono tranquilo e reparador, a verdade é que o sono das crianças pode ser bem pouco tranquilo. Os terrores noturnos são episódios muito intensos que podem assustar muito os pais.

Mas serão motivo de alarme? E como preveni-los?

Ouça a nossa Psicóloga Dra. Joana Brás neste podcast sobre o assunto:

Quer ouvir-nos?

Temos vindo a ser desafiados por alguns clientes e também seguidores das nossas páginas a ir mais longe! Pessoas que habitualmente seguem as nossas páginas, lêem os nossos artigos mas gostariam de nos ver e/ou ouvir.

E como gostamos de ver os nossos clientes felizes lançamos uma novidade: os podcasts felizMENTE®!

São pequenos ficheiros de áudio para poder ouvir enquanto conduz, arruma a cozinha, enquanto adormece os miúdos ou enquanto bebe o seu chá tranquilo no sofá!

Durante esse tempo iremos falar um pouco de alguns temas que consideramos que possam ter interesse para si!

Poderá ouvir os ficheiros na aplicações de áudio como Spotify ou Anchor!

Estamos ainda recetivos às vossas sugestões para temas que gostassem de ver abordados seja na área da Psicologia, Parentalidade ou Nutrição, ou outra que achem pertinente falarmos!

Aguardamos os vossos feedbacks,

a equipa felizMENTE®.

Estratégias para lidar com a Quarentena

Neste período de isolamento social, é normal que em alguns momentos existam alterações do estado de humor que nos façam sentir, ainda que temporariamente, angústia, irritação, desmotivação e/ou impaciência. A verdade é que a imposição de mudanças na nossa rotina e na da nossa família, e a limitação das nossas atividades de uma forma geral, pode ter efeitos negativos no nosso dia-a-dia se não adotarmos algumas estratégias que nos ajudem a lidar melhor com esta situação.

Assim, sugerimos que tente integrar na sua nova rotina, algumas destas estratégias:

  • Ocupe o seu tempo de forma estruturada. Seja em teletrabalho, auxiliando os seus filhos com atividades escolares, atividades domésticas ou em atividades prazerosas que gosta de fazer sozinho/a ou em família, defina tarefas a curto prazo. Crie a sua “agenda em tempos de quarenta”.
  • Aproveite para realizar tarefas que estavam pendentes e que implicam tempo: quer seja leitura de livros, a atualização da sua série televisiva, bricolage ou reparações domésticas, seleção de roupa que a sua família já não usa, ou a limpeza de papéis acumulados, seja produtivo e sentir-se-á recompensado quando tiver mais tempo livre no final da quarentena!
  • Tire tempo para si. Pratique ioga, ouça música, medite, faça uma massagem ou aprenda técnicas de relaxamento. O facto de tirar alguns momentos para si vai ajudar a relaxar da tensão do seu dia e a distanciar-se dos seus problemas ou pensamentos menos positivos, apaziguando a sua mente.
  • Coma refeições equilibradas. Manter a rotina alimentar é também um aspeto fisiológico importante. Não salte nenhuma refeição e coma snacks saudáveis ​​que aumentam a sua energia.
  • Limite o consumo de álcool e cafeína, que podem agravar estados de mal-estar existentes e desencadear picos de ansiedade.

  • Durma o suficiente. Mantenha a sua rotina de sono e se puder durma mais tempo. Perante momentos mais exigentes ou de stress durante o dia, o seu corpo precisa de sono e descanso adicionais para recuperar.

  • Mantenha-se ativo. Faça exercícios diariamente para ajudá-lo/a a sentir bem e a manter a sua saúde. Recorra a exercícios de alongamentos, fitness, de ioga, de correção postural (p.ex. Youtube, redes sociais).
  • Respire fundo. Inspire e expire lentamente contando até 10. Repita, e conte até 20, se necessário.
  • Cultive momentos de humor. Mantenha uma atitude positiva. Faça um esforço para substituir pensamentos negativos por positivos, procurando desencadear brincadeiras em família, jogos, ou simplesmente vendo vídeos cómicos.
  • Tente identificar os pensamentos negativos que estão a incomodá-lo/a e reflita sobre a probabilidade de estes se realizarem. Depois proponha a si próprio um pensamento mais positivo para a mesma situação. Combata os seus pensamentos negativos com pensamentos positivos alternativos e realistas.
  • Fale com alguém. Partilhe com os seus amigos e familiares se estiver a sentir-se angustiado/a, sobrecarregado/a e encontre soluções em conjunto. Simplesmente falar sobre algo que nos incomoda é uma forma de libertar a tensão associada.
  • Pense no futuro de forma positiva. Uma vez que esta situação é temporária, reflita e escreva sobre o que gostaria de aprender com esta situação. Pense nesta fase como uma oportunidade de auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal. Reflita sobre que competências deverá colocar em prática para se sentir realizado com a sua prestação quando esta fase terminar!

Texto da autoria da Doutora Ana Costa.

Em casa com os bebés?

Entreter os mais pequenos num espaço que, para muitos, é reduzido, pode ser um desafio. Para isso partilhamos 10 dicas do que achamos mais importante trabalhar:

  1. Reduza o número de brinquedos disponíveis. Se possível guarde-os longe da vista das crianças, num armário fechado ou gaveta. Com isto facilita-se a concentração das crianças nos brinquedos disponíveis e permite-lhes explorar cada brinquedo de forma exaustiva, permitindo, muitas vezes, a projeção da sua imaginação e a criação de brincadeiras alternativas com aquele objeto.

2. Promova a rotatividade dos brinquedos. Em situações normais, aconselharia a rotatividade semanal, ou mesmo, quando sentisse que a criança já não mostra curiosidade pelos brinquedos. Nesta situação de distanciamento social, e em que as crianças passam mais tempo em casa, diria que a cada 3 dias seria bom esconder os brinquedos que têm estado a uso e pegar em alguns dos brinquedos guardados!

3. Crie brincadeiras com objetos do dia-a-dia. Todos nós sabemos que, muito frequentemente, a atenção dos mais novos vai para as nossas coisas. Por isso, faça-lhes a vontade e crie brincadeiras com os nossos objetos.

4. Se tiver varanda, terraço ou algum espaço exterior faça atividades lá fora o máximo de tempo possível. Se não tiver, abra as janelas de casa por longos períodos de tempo. Sentir o ar puro a tocar nas nossas caras, ainda que dentro de casa, dá uma sensação ótima de frescura e ajuda a que o ar não fique saturado, pelos longos períodos de tempo que passamos dentro do mesmo espaço, muitas vezes com vários eletrodomésticos e equipamentos elétricos ligados várias horas por dia.

5. Deixe-os exprimir através da arte:

  • pinturas com guache
  • aquarela
  • plasticina (de compra ou caseira)
  • canetas
  • lápis de cor
  • lápis de cêra
  • canetas para vidros
  • carimbos
  • o que tiver aí por casa!

6. Faça exercício físico! É essencial deixá-los libertar toda a energia que os mais novos têm! Se não o fizerem da melhor forma, fá-lo-ão da pior… Por isso faça corridas, crie pistas de obstáculos ou pequenos desafios que os mais novos já possam fazer, jogue às escondidas ou apanhadas. Jogue à bola ou dance com o Panda e os Caricas! Vale tudo!

7. A música é, para muitos, uma forma especial de expressão. E também de relaxamento ou diversão! Ouça com eles músicas que eles já conheçam, até do Infantário, se eles já andarem no mesmo. Peça às educadoras para partilharem consigo os links das músicas! Desta forma, estará também a ajudar a relembrar a criança dos espaços escolares a que, findo este período, retornarão!

8. Deixe os mais pequenos participar nas limpezas domésticas que pode fazer por estes dias! Um pequeno frasco só com água, que ele possa borrifar para uns vidros, um pincel que ele possa limpar superfícies, um pano que ele possa usar para a/o imitar a limpar. [PF atenção redobrada aos produtos de limpeza! Num segundo dá-se um acidente!]

9. Cozinhar é algo que terão que fazer todos os dias, várias vezes por dia, certo? E ainda que os mais novos possam não saber fazer as tarefas diárias, ainda que a sujidade possa ser maior e ainda que possa demorar 3 vezes mais, a verdade é que na preparação das refeições pode estar uma atividade muito interessante para os mais pequenos.

Pequena sugestão: prepare previamente o local e os ingredientes que precise para aquele momento e escolha pequenas tarefas que eles consigam fazer e sentir-se realizados. Ex: corte os legumes para sopa para um recipiente e só depois chame a criança para ajudar a lavar os legumes cortados e a colocá-los na panela (fria)!

10. Mantenha o contacto! Ligue, seja chamada normal ou, preferencialmente, vídeochamada, uma vez que a imagem permite às crianças identificarem os outros mais facilmente. Há várias aplicações e programas que o permitem fazer: Skype, Messenger, Whatsapp. Utilize a que for mais fácil para si e aproveite para matar saudades da família, amigos e até com a escola dos miúdos!

Um artigo da nossa psicóloga Dra. Joana Brás,

O isolamento pelo Covid-19

A pandemia mundial associada à proliferação do Coronavírus obrigou a maior parte dos portugueses a redefinir a sua vida profissional, social e familiar.

Durante os próximos dias iremos desenvolver e partilhar alguns conteúdos consigo para que estes tempos de isolamento possam ser mais fáceis aí por casa.

Porque, sim, o mais importante é mesmo #ficaremcasa!

Até mais logo!